sábado, 27 de abril de 2013

Verão em Baden-Baden, dia 4 de maio

No primeiro sábado de maio, o Professor José Armando Nicotti apresentará a leitura do romance Verão em Baden-Baden, de Leonid Tsípkin.

Um pouco sobre o autor:




Nasceu em 1926, em Missk. Verão em Baden-Baden é seu último livro, e o único publicado; em 1981 o manuscrito foi contrabandeado para os Estados Unidos, onde apareceu pela primeira vez em um semanário dirigido a imigrantes russos. Tsípkin faleceu em 1982.

Sobre o romance:



Verão em Baden-Baden faz uma dupla jornada no tempo e no espaço. O narrador embarca num trem rumo a Leningrado (hoje São Petersburgo, assim como na época de Dostoiévski), em busca dos cenários da vida e da obra do autor de Crime e castigo. Ao lado dessa narrativa, que se equilibra entre ficção e autobiografia, outra viagem vai sendo recriada: aquela feita pelo romancista russo com sua jovem esposa Annya Grigorievna pela Alemanha, em 1867.

A atribulada viagem do casal começou por Dresden e seguiu por Baden-Baden, Basiléia e Frankfurt. O escritor vivia numa miséria extrema, fugindo dos credores, e a compulsão pelo jogo o levava a gastar ainda mais. Além das adversidades, porém, o livro também revela o amor profundo que unia Fiódor e Annya.
Última obra do soviético Leonid Tsípkin (1926-1982), Verão em Baden-Baden foi escrita sem a perspectiva de ser publicada. Graças a um amigo do autor, que driblou a censura do regime soviético e levou o texto para fora do país, parte do romance foi divulgado num periódico de Nova York pouco antes da morte de Tsípkin.
O autor combina a arte do biógrafo com a liberdade do romancista. O resultado, como diz Susan Sontag no prefácio, é uma "das realizações mais belas, arrebatadoras e originais de um século de ficção e de paraficção".
Para Susan sontag, responsável pelo ensaio introdutório da edição da Cia.das Letras, Verão em Baden-Baden está entre as realizações mais belas, arrebatadoras e originais de um século de ficção e paraficção"..."O leitor emerge deste livro purgado, comovido, fortalecido, respirando um pouco mais fundo, agradecido à literatura por aquilo que ela pode abrigar e exemplificar.

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