domingo, 4 de novembro de 2012

Mensagem de José Francisco Botelho

O prof. José Francisco Botelho que estará conosco dia 10 para falar sobre Luiz Ruffato, mandou essa mensagem para esquentar o encontro.

Caros amigos,
Estou muito contente pela oportunidade de reencontrar essa obra do Ruffato - um dos textos que efetivamente me deixam empolgado quanto à literatura contemporânea. Além do que, sou grande apreciador do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles - origem do título e da epígrafe - e faço parte da militância para que a Cecília seja reconhecida entre os maiores poetas do Brasil, ao lado de Drummond, João Cabral, etc.

Em nosso encontro, vamos conversar sobre diversos assuntos, entre eles a forma como as cidades - ou a Cidade - são ou foram expressas na literatura, e de que forma a megalópole literária de Ruffato se relaciona à babel contemporânea. Já dizia Calvino que a cidade é uma das imagens mais ricas em significações e mais prenhes em metáforas possíveis do humano. Com efeito, a cidade aí está, como símbolo de perdição ou redenção, do infinito ou do nada, desde o Antigo Testamento, as sátiras de Marcial, os textos de Santo Agostinho -- e, é claro, na literatura contemporânea também. Vejamos como a cidade, em Ruffato, expressa as pulsões criativas de nosso tempo, e de que forma se relaciona com a Cidade - ou as cidades! - na prosa do mundo.

Por fim, com perdão pelo cabotinismo, aqueles que estiverem interessados em ler meu livro, "A árvore que falava aramaico" -- ele está à venda no Margs, na praça da alfândega.

Um grande abraço e nos encontramos dia 10.

Francisco.

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