Contribuição da Profa. Léa Masina, a partir de manuais teóricos que tratam a questão das literaturas de fins do século XX e início do século XXI.
Pós-modernidade é um nome genérico dado para formas culturais de um período que aparece desde os anos de 1960. Abrange certas características como reflexão, ironia e um tipo de arte que mistura o popular e o erudito.
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Ela envolve a combinação aparentemente paradoxal de autoconsciência e algum tipo de fundamento histórico, porém ironizado. Por exemplo, o que foi chamado de “metaficção historiográfica” (Hutcheon) é uma ficção preocupada com seu estado de ficção, de narrativa ou de linguagem, e também fundamenta alguma realidade histórica verificável.
Os discursos pós-modernos instalam e subvertem convenções; e normalmente tratam essas contradições com ironia e paródia. Empregando formas e expectativas tradicionais e as destruindo ao mesmo tempo, os discursos pós-modernos conseguem apontar as convenções como convenções e isto inclui estruturas ideológicas como capitalismo, patriarcado, imperialismo e mesmo humanismo.
O discurso pós-moderno também desafia os limites fixos entre os gêneros, entre os tipos de arte, entre teoria e arte, entre arte erudita e cultura de massa.
A dubiedade política estratégica é o denominador comum de muitos discursos pós-modernos e é também uma das razões para as diferenças de opinião sobre a validez e valor da pós-modernidade que problematiza temas como história, representação, subjetividade, ideologia e pobreza.
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